quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EM DEFESA DA ACUPUNTURA MULTIPROFISSIONAL

EM DEFESA DA ACUPUNTURA MULTIPROFISSIONAL

NÃO AO ATO MÉDICO

Acessem: http://www.petitiononline.com/100108/petition.html

O site está em inglês, por isso mandamos algumas instruções:

Após lerem a petição e concordarem em assinar, devem clicar em "Click Here to Sign Petition".

Depois surgirá uma página com retângulos a serem preenchidos com Nome e email (obrigatórios) . Feito isso, cliquem em "Preview your Signature". E depois é só confirmar. Pronto, receberá um email de confirmação automaticamente. Ajude! e passe para quem vocês acham que possam ajudar também!!! As assinaturas serão encaminhadas ao SENADO e ao PRESIDENTE LULA.

Cordialmente, SINDACTA e demais entidades em defesa da Acupuntura.

Enquanto isso, vejam o que aconteceu ontem no congresso: O Brasil REAL

Parteira rouba a cena em congresso

Ela saiu de Serra da Guia, comunidade do município de Poço Redondo, em Sergipe, para roubar a cena no IX Congresso Nacional de Saúde Coletiva, ontem, e dividir aplausos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aclamada de pé, a parteira Josefa Maria da Silva Santos,65, foi a única entre as 13 pessoas que dividiam a mesa montada no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, que não era cientista, integrante de institutos de pesquisa ou político. Uma mulher do povo. Que do seu jeito simples falou dos seus 51 anos de parteira, dos mais de 5 mil bebês que já pôs no mundo, da luta pela terra das 200 famílias que vivem na mesma comunidade que ela. Conquistou a simpatia de uma platéia lotada, reforçou, ainda que sem querer, a manifestação contrária ao ato médico que tomou conta do teatro e deu o mote da primeira piada de Lula, o único tão aplaudido quanto ela no evento. O presidente foi o único a participar duas vezes consecutivas do congresso.
"Eu sou a testemunha viva de que uma parteira pode tirar um bichinho bonito assim", disse o presidente numa referência ao próprio nascimento. No ano em que o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 21 anos, Josefa da Guia, como é conhecida, mostra que ainda há muito a ser feito. Em Serra da Guia, onde ela mora e trabalha, ainda não há água encanada e materiais usados nos partos vira e mexe faltam. "Preciso de luva, de máscara e de curativo para atender os acidentados" , disse a mulher que, além de parteira, roga para si o título de uma das melhores enfermeiras do mundo.
Na frente da plateia, pediu olhar especial para as famílias de sua localidade que não têm terra para plantar. Nos bastidores, pediu um carro para levar as pacientes até uma unidade de saúde. Quando for necessário. "Médico é muito importante e bom. Mas ele tira a criança antes da hora. Não tem paciência para esperar", disse. Sem saber, deu voz a uma manifestação contrária ao chamado "ato médico", que por duas vezes abafou o discurso do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O que era só uma mobilização de cerca de 40 estudantes da Universidade de Brasília, virou coro ecoado por todo o teatro. Ato médico é o nome dado à lei que define quais atividades são privativas dos médicos, aprovada pela Câmara Federal mês passado. "Os outros profissionais irão perder sua autonomia. Se o atendimento já é lento, se tornará ainda mais quando concentrado quase totalmente nas mãos de médicos", disse Érica Dueter, manifestante da UnB. O barulho foi tamanho que Lula prometeu que vai procurar saber mais sobre o assunto.


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